segunda-feira, agosto 05, 2013

UMA IMAGEM VALE MAIS QUE UMA VIDA?

A bombeira militar Fernanda Ferreira Patrocínio de Oliveira, encontrada morta no eleveador de um prédio no bairro nobre da Savassi, em Belo Horizonte, após o combate ao incêndio no dia 18 de julho de 2013, teria muito a dizer. Foi esquecida pelos companheiros de trabalho após o incêndio já ter sido extinto. Infringiram uma das éticas dos bombeiros: nunca deixe ninguém para trás, mesmo que isso coloque sua vida em risco, afinal isso faz parte sua profissão. Ela foi esquecida após a batalha com as chamas ser vencida, num prédio de elite para onde os holofotes estão sempre voltados. Seus colegas de profissão parecem que se importaram mais com as luzes e câmeras do que com a vida da combatente. Após o fim do incêndio, liberaram o prédio rapidamente para que os moradores entrassem e começaram a dar entrevistas. O namorado de uma moradora do edificio, ao abrir a porta do elevador, se deparou com muita fumaça e o corpo da Sargenta Fernanda estendido mas não foi possível salvar sua vida. Imagina se quem estivesse no elevador fosse alguém da elite, um deputado, um vereador, algum empresário de alta classe? Mas não. Foi o corpo de uma bombeira. Ela estava exercendo a profissão. Alguns dirão que a culpa foi dela, por quebra de algum protocolo. Que seja. Mas quem liberou o prédio enquanto ela ainda estava lá? E os erros de seus amigos de profissão que simplesmente esqueceram dela? O triste é ver que os bombeiros mal preparados, mal equipados e mal remunerados, sem direito adicional de periculosidade, profissionais que dão a vida para salvar a dos outros, se preocupem mais com as aparência do que sua própria função. Passam por provações e humilhações nos treinamentos, mas são pouco treinados a pensar. Ao invés disso são ensinados a lutar. Pensamento retrógado onde tatuagens nos braços dos oficiais são mal vistas. Preocupam-se mais com as botas limpas e barbas bem feitas, do que com os baixos salários as péssimas condições de trabalho, com mangueiras de combate ao incêndio furadas, pneus carecas das guarnições e por ai vai. Deviam ser treinados primeiro para pensar como salvar vidas, tanto humanas como de animais e plantas, e bem materiais. Com isso aprenderiam melhor a lutar pela vida dos outros, pela sua própria vida e pelos seus direitos como profissionais e seres humanos. Que a justiça seja feita, não só pela Sargenta Fernanda, mas principalmente, por todos nós cidadãos de bem, que nesse país tem muito mais deveres do que direitos.

quarta-feira, dezembro 05, 2012

Bando de Loucos ou Bando de Bobos?

Rastro de destruição deixado no aeroporto (Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Agência Estado)
Segunda-feira, 03/12/2012, o Corinthians embarcou rumo ao Mundial de Clubes da Fifa. Milhares de torcedores saíram as ruas de São Paulo em carreata em direção ao aeroporto de Guarulhos. O que se viu a partir dai foram cenas de euforia e loucura por um time de futebol jamais vista nesse país. E olha que a equipe nem ia jogar nessa noite. Eles se reuniram no Centro de Treinamento do Corinthians que fica a 12km do Aeroporto. O bando de loucos, como são conhecidos os torcedores do tié, foram chegando a pé, de carro, moto, ônibus e bloqueando a Rodovia Ayrton Senna, causando um imenso congestionamento. Tomaram as ruas com seus foguetes, bandeiras e gritos de guerra causando desconfiança e medo aos outros cidadãos que nada tinham haver com festa. Uns mais loucos que os outros subiram nos ônibus, praticando o perigoso surf rodoviário, comprometendo sua segurança e do povo entorno. Ao chegar a aeroporto pode se ver o tamanho da multidão. Alguns permaneceram dentro do saguão com a esperança de ver os jogadores fazer o check-in e embarcarem rumo a Dubai, onde fariam uma escala, com destino posterior ao Japão. Esses eram os desavisados. O pessoal da segurança do aeroporto já havia programado uma alternativa esperando o bando de loucos que fariam a despedida a equipe alvinegra. Esses entrariam por um portão lateral direto na pista do aeroporto para evitar a confusão dentro do recinto. A multidão estava lá, cerca de 15 mil pessoas com suas vestes pretas e brancas empunhado enormes bandeiras, faixas e placas com os mais diversos dizeres. Tinha até torcedor sem medo de ser mais um desempregado: “Perco o emprego mas não largo o Corinthians!” A chegada do ônibus foi até tranqüila tendo em vista a multidão que aguardava. Os próprios chefes de torcida organizaram uma barreira junto com o enorme contingente policial para que a delegação corintiana pudesse passar tranqüilamente. Mas foi só o ônibus adentrar a pista para que o portão fosse fechado e o caos começasse novamente. Empurra-empurra generalizado, latas voando, cacetes afastando a multidão e muito fogos de artifícios. Alguns jogadores saíram do ônibus, já dentro do aeroporto, separados pela grade de proteção e agradeceram o publico presente. Foram bastante aplaudidos. Depois desse momento os policiais devem ter pensado: “Ufa! Acabou o sufoco.” Mero engano. Metade dos 15 mil da turba enlouquecida, com adrenalina a mil, seguiu para o saguão de Guarulhos. Um cena nunca vista em um aeroporto. Todos loucos entoando gritos de torcida causaram um “caos aéreo em terra”. O contingente policial era pequeno para coibir a desordem. O bando de marginais usaram extintores, espalharam lixo e lixeiras, soltaram bombas dentro do ambiente, além de quebrar vários vidros. Dá pra imaginar o terror provocado para os passageiros que esperavam pra embarcar. A polícia teve que intervir usando bombas de gás lacrimogênio pra dispersar o povo. Do lado de foram as cenas grotescas continuavam. Mais lixeiras e lixos esparramados pelo chão, placas de pontos de ônibus derrubadas e carrinhos de carregar malas depredados e espalhados rua a fora, jardins depredados e alambrados retorcidos. Alguns “animais” mais loucos subiram em carros estacionados e pularam em cima dos mesmos. A polícia mais uma vez veio intervir soltando bombas e atirando balas de borracha contra esses bandidos. E isso tudo por um time de futebol que busca um título mundial lá no Japão. Jogadores que ganham milhões para fazer a alegria de uns e tristeza para outros. Jogadores esses que estão no Corinthians este ano e no que vem já podem estar em outros times, trazendo felicidades pra outra torcida e infelicidades para outros, podendo esse ser o próprio Corinthians... Um bando de bobos! Enquanto isso a cidade de São Paulo sofre com altos índices de violência por falta de contingente policial preparado. Na verdade esses policiais que estavam no aeroporto até agradeceram por não estar nas ruas e ter que enfrentar bandidos com armas de fogo que ameaçariam realmente suas vidas. E as estatitiscas não metem: pelo menos no horário dessa festa para o Corinthians, ninguém morreu assassinado na cidade de São Paulo. Todos bandidos estavam festejando no aeroporto. por Augusto Nora

terça-feira, setembro 11, 2012

De vítimas dos bandidos a vítimas do sistema

Um dia desses fui almoçar como minha namorada. Trabalho de noite e ela de dia. Momento bom pra ficar junto. Parei meu carro às 11h30, no Centro da cidade, em um local bastante movimentado. Caminhei tranquilamente para a porta do local de trabalho dela. Fomos a um restaurante ali perto. Almoçamos bem. Conversamos um pouco ali mesmo e voltamos para a porta do serviço dela. Chegando lá, ainda faltavam 20 minutos do horário de almoço. Ela sugeriu irmos para meu carro, sentarmos e ouvir uma música. Quando cheguei ao local onde havia estacionado, me deparei com uma vaga vazia. Não acreditei no que vi. Meu carro havia sido roubado em menos de 40 minutos! Liguei imediatamente para o 190, número da polícia. A atendente me perguntou a placa do carro pra verificar se havia alguma informação. Constatou que ele não havia sido rebocado. Claro que não! Eu parei em local permitido! Pegou todas informações e falou que estava mandando um policial para pegar mais informações. Como é de conhecimento de todos, eles demoram muito para chegar ao local do crime. Liguei então para um amigo jornalista que trabalhou por muito tempo com a cobertura da polícia na região. Influência nessas horas conta muito. E outra, ele colocou no facebook. Qualquer divulgação, traria mais informações rapidamente. Lembrei também que minha namorada é amiga de um policial. Peguei o telefone e fiz contato. Ele pegou as informações do veículo e acionou varias viaturas para fazer o cerco em todas saídas da cidade. Nesse meio tempo, chegou um policial a pé, para começar a fazer as perguntas sobre o que havia ocorrido. Já haviam se passado mais de 15 minutos que eu tinha ligado para o 190. Começou então a sabatina. Tudo que já havia falado pra atendente, tive que falar novamente para o policial a pé. Enquanto explicava a situação, ele anotava em um pedaço de papel amassado e repassava por um rádio comunicador de mão caindo aos pedaços. Cinco minutos depois chegou uma viatura com mais dois policiais, que novamente me fizeram as mesmas perguntas. Uns 10 minutos após a chegada deles, vieram informações de que tinham achado meu carro. Os policias entraram na viatura e saíram em debandada, deixando eu e minha namorada a pé, com a (des)informação onde se encontrava meu automóvel. Seguimos então para lá. Chegando perto do lugar, liguei para nosso amigo policial, que deu a informação correta. Ao chegar no local exato onde o carro estava, vi um muro com marcas de batida e meu carro em cima do meio fio, com a frente toda destruída. Deu um aperto no coração. Muitas aventuras já vivi com esse meu “amigo” desde 1998. Doze anos de companhia. E ele lá destruído! Os policiais me informaram que eram dois os bandidos que fizeram o roubo. Eles haviam capturado um, que estava armado com um revolver .38, com o tambor quebrado, sem munição. O outro fugiu a pé. Prontamente um policial me falou o que havia ocorrido: os marginais, ao avistarem a viatura que fazia o cerco, deram meia volta e fizeram a fuga em direção ao centro da cidade. Como que se desculpando, por não ter conseguido reaver meu carro intacto, disse que ao perseguirem os bandidos em nenhum momento fizeram manobras para os marginais baterem meu carro. Tenho que acreditar. Logo chegaram curiosos, repórteres de rádio, TV e jornal. A perita da polícia civil também chegou fazendo anotações e tirando fotos para o arquivo da perícia. Um caminhão guincho chegou em seguida. Perguntei se eu teria que pagar por ele. O funcionário do guincho falou que sim e custava R$ 128. Me espantei com a situação e fui perguntar para os policiais se era assim que funcionava. “Isso. Esse é o guincho conveniado com a polícia. Tem que ser ele. Vai levar seu carro para o pátio. Lá vão fazer a perícia. Pra ver se não foi usado em outro crime, se mudaram o chassi...”, disse. “Mas a perita já viu o carro! Num deu tempo deles fazerem nada. Tem menos de 1:30 que eu parei o carro lá na rua”, retruquei. “É assim que funciona”, respondeu. “Posso pelo menos chamar outro guincho?,” perguntei. “Não. Tem que ser esse conveniado com a polícia,”, falou, já ficando irritado. Nisso meu carro já estava em cima do caminhão guincho. Segui então, novamente a pé, para o posto policial para fazer o Boletim de Ocorrência. Ficamos eu e minha namorada em pé das 14h50 às 18h. O bandido algemado sentado no chão e a gente em pé. Obrigados a ficar ali ou sentado do lado do bandido enquanto eles faziam o registro da ocorrência. Eles me informaram que estava demorando porque o marginal mudava toda hora as informações sobre ele. Depois disso tudo, ainda fomos à delegacia, prestar depoimento. Saímos de lá já era 20h40. Nós - vítimas da falta de segurança - fomos tratados como cúmplices da situação, por um sistema que “funciona desse jeito”, como todos os policiais me disseram. No dia seguinte, minha luta e indignação continuariam. Tive que voltar à delegacia às 15h para conseguir a liberação do meu carro. O atendimento só começou às 16 horas, porque o delegado tinha ido almoçar ao meio-dia e ainda não havia voltado. Com a “pré-autorização” em mãos, tive que seguir para outro setor da delegacia caindo aos pedaços . Lá o caos estava formado. Várias pessoas esperando. A rede de computadores fora do ar. Esperamos mais um bom tempo. Até que as 17h30 consegui pegar a autorização final. Tinha então meia hora para arrumar um guincho e retirar meu carro do pátio, que fica bem distante da delegacia. O trânsito do fim de tarde véspera de feriado era caótico. Achei que não conseguiria. Mas Deus me ajudou. Às 18h em ponto cheguei ao pátio. Consegui tirar meu carro de lá. Mas tive que pagar os R$ 128 do guincho “conveniado com a polícia”. E tive também que pagar outro guincho para tirar o veiculo de lá, por causa dos estragos da batida. Mas dessa vez eu pude escolher um guincho não conveniado. E para minha surpresa, o valor de outros guinchos da região é de R$ 60. Menos da metade do conveniado com a polícia. Um absurdo. Esse é o país em que vivemos. Pagamos impostos para ter segurança nas ruas, mas não a temos, somos tratados como meros personagens nos crimes que cometem contra nosso patrimônio e ainda obrigados a pagar caro por um serviço que deveria ser prestado gratuitamente ao cidadão em dia com seus deveres. Com diz o Boris Casoy, “Isso é uma vergonha!”

quinta-feira, julho 07, 2011

A deriva no mercado informal

O mercado informal se torna ilegal mais uma vez. Produtos que não pagam impostos são novamente apreendidos. Aqueles mesmo produtos que estão expostos o ano todo em proporções infinitas a todo público. “Aê meu senhor, três reais o DVD, quatro por dez! Só lançamento!” Com capinha impressa na pior qualidade possível, mas tem. Ou você pode pegar na internet em poucos minutos, imprimir as artes e montar seu próprio DVD ou cd. . Está tudo disponível logo ali. No entanto o legal mesmo é comprar nas lojas e seus preços politicamente corretos.
Mas é falsificando as mídias pra benefício próprio, uma forma de ganhar dinheiro fácil, que os criminosos do alto escalão ajudam os mais pobres a terem a mesma cultura que é oferecida para os mais abastados. Na corrupção do sistema, proporcionam prazeres do capitalismo como o valor de ter ou não ter material, mesmo que este não traga nenhum benefício prático. Apenas ter aquele som que está na moda descartável. Ou pra ver aquele filminho com a namorada. Ou o pagode e o sertanejo no churrasco da família de amigos...
É legal ou não? Depende do quanto se paga. “60 mil DVDs e CDs aprendidos no camelô da cidade”. A manchete no jornal dizia. Mas num é a prefeitura que faz o camelódromo? “Mas é pra vender artesanatos” dizem eles. Há sim muitas barracas que vendem só artesanatos. Mas a proporção pra aquilo que é ou não é, sempre foi mais de produtos falsificados do que originais com nota fiscal ou artesanatos. E superando em muito essa quantidade. Então porque os cachorros do governo fazem vista grossa ano todo? Deixam os camelôs comercializarem produtos falsos de origem certa, mas de qualidade duvidosa, sem garantia de fábrica? Produtos ilegais que não pagam impostos e ganham na concorrência dos que são vendidos nas grandes magazines?
É aquele cafezinho que os policiais recebem pra fazer vista grossa para o crime. Mesmo vendo aquilo como não crime, pois beneficia também a sua família que pode adquirir produtos falsificados e ter o prazer de ter ver e ouvir o que é oferecido no mercado formal, que paga impostos. De vez em quando, uma vez por ano fazem, um grande apreensão pra mostrar serviço. Um serviço que deixa de ser feito o ano todo, porque o povo tem que trabalhar.
A falcatrua é permitida, pois todo mundo que prática a corrupção do sistema sai ganhando imediatamente. É um sistema que funciona. Até mesmo para as grandes corporações, que tem seus produtos falsificados, mas vêem aparecer novos abonados que podem comprar produtos cada vez mais caros. Tudo através da grana adquirida por meios nada lícitos.
O governo a muito já se misturou com a bandidagem. Bandidagem profissional. Que faz funcionar o sistema. A ilegalidade nacional é o que move nosso pais pra frente. Roubalheira desenfreada. Tudo sempre girando em torno de “La plata”. Tudo ilegal.
Os camelôs apreendidos, pagarão cestas básicas para ao população carente. Num seria essa uma forma também de ajudar a nação? Essa é uma nova visão sobre a punição criminal. Uma visão mais humana pra serem humanos que as vezes se envolvem na pirataria e no mercado informal e tem que pagar pelo ato falho. Enquanto os “cabeças”, que coordenam essa falcatrua geral, nadam livres e mentem no mar de propinas.

quarta-feira, abril 13, 2011

quarta-feira, dezembro 08, 2010


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insonia, falta se sono
fadiga mental acumulada
pertuba o descanso
inexistente calmaria
pura agonia
vontade de voar
o mais rápido possível
e deixar as mazelas
num tempo que não existe mais
como nunca tivesse ocorrido
lembranças vagas
impurezas desnecessárias
passagens soturnas
de um espaço branco
esperando para ser criado
inéditas experíências

quinta-feira, dezembro 02, 2010

little little

>é fácil ser dominado, quando se deixa entrar, se abrindo para a novidade de uma extrema sensação, sem esperar algo em troca, apenas se expondo... a mesma magia que alegra, que traz felicidades, corrompe a mente, mudando as percepções do devaneio diário. a partir do momento que se esvai, traz a amargura e a dor do desprezo e leva embora a chance da paz.

terça-feira, setembro 21, 2010

Primavera Eleitoral - por Gabriela Linhares

Mais uma primavera se inicia, as flores tomam conta das cidades, dos parques, das ruas. Elas florescem por toda a parte, a grama não para de brotar. Os pássaros voam felizes, os beija-flores ficam perdidos com tantas opções, casais caminham apaixonados, fica mais fácil agradar a amada com tantas flores por aí...
Bem, era para ser assim, a primavera, se não fosse a campanha política! E ainda bem que essa estação ocorre apenas uma vez a cada dois anos e por tempo determinado.
A primavera eleitoral toma conta da cidade! Da grama brotam cavaletes, das árvores caem santinhos, das sacadas dos apartamentos nascem banner's, faixas, cartazes..
Os passarinhos, coitados! Daqui a pouco terão que fazer seus ninhos na cara de algum candidato, os beija-flores não conseguem tirar o néctar de nenhum deles. O caos está formado, é propaganda para todo lado... Aonde quer que se vá nos deparamos com esse circo, com essa poluição visual, com essa falta de respeito, inclusive com a natureza. Que perde seu encanto para a corrida desesperada por uma vaga nos parlamentos.
Para "conquistar" o voto do eleitor, os cavaletes se enfileiram e se amontoam em qualquer graminha disponível, atrapalhando a visão dos motoristas, tirando espaço dos pedestres. Já que todos os espaços disponíveis foram tomados, cada centímetro com a cara de um candidato e seu respectivo número.
Mas o que resta de consolo, é que esta estação está chegando ao fim! O dia de votar se aproxima, e a vencedora será a Primavera, que está só começando, e finalmente poderemos apreciar a sua beleza, que se encontra escondida atrás do desespero e da ganância política. E não mais brotarão cavaletes das gramas...

retirada do site: http://www.diariopopularmg.com.br/mat_vis.aspx?cd=11871

quarta-feira, julho 07, 2010

AoW! - Soluções Criativas


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. criação de logomarca e cartão de visitas

Sucata Bar


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. cartaz